Saneamento no Brasil

Números mais importantes:

  • Atendimento em água potável: quando consideradas as áreas urbanas e rurais do País, a distribuição de água atinge 82,4%da população.
  • O atendimento em coleta de esgotos: chega a 48,1% da população brasileira.
  • Do esgoto gerado, apenas 37,5% recebe algum tipo de tratamento.
  • Crescimento das ligações:  entre 2010 e 2011, houve um crescimento de 1,4 milhão de ramais de água e 1,3 milhão na rede de esgotos de esgotos no País, crescimentos relevantes quando se trata de ampliação de sistemas complexos nas cidades brasileiras.
  • O Consumo de água por habitante no Brasil: foi de 162,6 litros por habitante ao dia, um pequeno incremento de 2,3% em 2011 com relação a 2010. A região com menor consumo é a Nordeste, com 120,6 litros por habitante por dia; já a região com maior consumo é a região Sudeste, com 189,7 litros por habitante por dia.
  • Perda de água: a média de perdas de água na distribuição alcançaram 38,8%, mantendo-se no mesmo patamar de 2010.
  • Receitas totais geradas pelos serviços de água e esgotos:  alcançaram os R$ 76,0 bilhões no ano de 2011.
  • Investimentos: movimentação financeira de R$ 76,0 bilhões no ano de 2011, referente a investimentos que totalizaram R$ 8,4 bi, mais receitas operacionais de R$ 35,0 bi e despesas de R$ 32,6 bi. 
  • Postos de trabalho: em 2011 o setor de saneamento gerou 642,9 mil empregos diretos e indiretos e de efeito renda em todo o país. Desses, 198,9 mil nas atividades diretas de prestação dos serviços e 444,0 mil gerados pelos investimentos.

Fonte: SNIS 2011 (Ministério das Cidades) 

  • Cada R$ 1 investido em saneamento gera economia de R$ 4 na área de saúde

Fonte: Organização Mundial da Saúde, 2004.

  • No Brasil são 7 milhões de habitantes que ainda não tem acesso a banheiro.

Fonte: Estudo Progress on Sanitation and Drinking Water – OMS/UNICEF, 2011.

  • Nas 100 maiores cidades do Brasil, municípios tratados no Ranking do Saneamento – base SNIS 2011 vivem 78 milhões de habitantes, ou seja, 40% da população brasileira.
  • Dos 78 milhões, em 2011, quase 92% da população tinha acesso à água potável, ou seja, mais de 6 milhões de habitantes ainda não tinham acesso.
  • Nessas 100 cidades somente 38,5% dos esgotos são tratados. Significa que essas cidades lançam o equivalente a 3.500 piscinas olímpicas de esgotos por dia na natureza.
  • 23 das 100 cidades analisadas ofereciam água tratada a 100% de sua população
  • 36 das 100 cidades possuíam índice de coleta de esgoto superior a 80% da população e apenas 3 delas atendiam a 100%: Franca, Santos e Belo Horizonte.
  • Apenas 10 municípios possuíam índice de tratamento de esgoto superior a 80%. Sorocaba, Niterói, São José do Rio Preto, Jundiaí, Curitiba, Limeira, Ribeirão Preto, Londrina, Maringá e Petrópolis.
  • Dos 100 municípios analisados, 53 investiram menos de 20% do que arrecadam na melhoria ou ampliação do sistema.
  • A média de perdas de água para os 100 municípios foi de 40,22%, pior, portanto que a média nacional que foi de 38% em 2011.

Fonte: Ranking Trata Brasil com avaliação dos serviços de saneamento nas 100 maiores cidades do País, base SNIS 2011.
+ Informações

  • Dos 62,8 milhões de domicílios, quase 27 milhões de residências (42,9%) ainda não têm rede coletora de esgoto
  • O número de domicílios beneficiados por rede coletora de esgoto aumentou de 54,9% em 2011, para 57,1% em 2012.
  • O maior crescimento regional ocorreu no Sul, onde o avanço foi de 35,7% em 2011 para 42,3% em 2012.
  • A região Norte se manteve estável em relação a 2011 com 13% de domicílios com acesso a rede coletora de esgoto
  • O Sudeste ainda é a região com melhor a cobertura de rede de esgoto, 84,1% dos domicílios tem o serviço.
Acesso a serviços essenciais no Brasil, segundo residências atendidas – Pnad 2012
Iluminação elétrica (%) Coleta de esgoto (%) Rede de água (%) Coleta de lixo (%) Fossa rudimentar (%)
2011 99,3 54,9 84,6 88,8 16,6
2012 99,5 57,1 85,4 88,8 16,6

Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Síntese dos Indicadores de Pnad 2012

  • Estudo do Trata Brasil “De Olho no PAC”, que acompanha a execução de 138 grandes de saneamento em municípios acima de 500 mil habitantes (sendo 112 obras do PAC 1 e 26 obras do PAC 2), mostra que apenas 14% das obras foram concluídas até Dezembro de 2012.
  •  90 das 138 obras monitoradas encontram-se paralisadas, atrasadas ou não iniciadas. Significa que 65% das obras não estão cumprindo os cronogramas.

Fonte: Pesquisa ‘De Olho no PAC’ – Instituto Trata Brasil

Impacto financeiro:

  • Em 2010, as perdas de faturamento das empresas operadoras com vazamentos, roubos e ligações clandestinas, falta de medição ou medições incorretas no consumo de água, alcançaram, na média nacional 37,5%.
  • Índices de Perdas por região: 51,55% na região Norte; 44,93% na região Nordeste; 32,59% na região Centro-Oeste; 35,19% na região Sudeste; e 32,29% na região Sul.
  • Somente 40% dos estados brasileiros apresentaram, em 2010, índices de perdas de faturamento inferiores ao nível médio das perdas nacionais.
  • Uma redução de apenas 10% nas perdas no País agregaria R$ 1,3 bilhão à receita operacional com a água, equivalente a 42% do investimento realizado em abastecimento de água para todo o País naquele ano.

Fonte: Estudo: “Perdas de Água: Entraves ao avanço do saneamento básico e riscos de agravamento à escassez hídrica no Brasil” – Instituto Trata Brasil

Impacto na saúde:

  • 88% das mortes por diarreias no mundo são causadas pelo saneamento inadequado. (IBGE, 2012).
  • Em 2011, no Brasil, 396.048 pessoas foram internadas por diarreia; destas, 138.447 foram crianças menores de 5 anos (35% do total)
  • Nas100 maiores cidades do País, 54.339 pessoas foram internadas por diarreias; 28.594 delas foram crianças entre 0 e 5 anos de idade (53% do total).
  • Em 45% dos 100 municípios analisados mais de 50% das internações foi de crianças de 0 a 5 anos.
  • O Norte e o Nordeste apareceram entre 2009 e 2011 como as áreas com as taxas mais elevadas de internações por diarreias – 7 das 10 cidades com pior desempenho eram dessas regiões.
  • O município de Ananindeua (PA) pode ser considerado um caso crítico, uma vez que ocupou o primeiro lugar com a pior taxa de internação em todos os anos analisados, com valores acima de 900 internações por 100 mil habitantes.
  • Em números absolutos, Ananindeua (PA) apresentou os maiores gastos por internação por diarreias, gastou em 2011 um total de R$ 314.459,00 por 100 mil habitantes.
  • Taubaté (SP) é o município com o menor gasto por internação por diarreias, o gasto total foi de R$ 721,00 por 100 mil habitantes.
  • Analisando os índices de atendimento em coleta de esgoto em 2010 (dado mais recente do SNIS), o estudo apontou que em 60 das 100 cidades os baixos índices de atendimento resultaram em altas taxas de internação por diarreias.
  • Em 2011, os gastos do SUS com internações por diarreia no país foi de R$ 140 milhões.
  • Nas 100 maiores cidades este gasto foi de R$ 23 milhões, ou seja, 16,4% do total.

Fonte: Estudo “Esgotamento Sanitário Inadequado e Impactos na Saúde da População 2008-2011” – Instituto Trata Brasil

Impactos à sociedade:

  • Por ano, 217 mil trabalhadores precisam se afastar de suas atividades devido a problemas gastrointestinais ligados a falta de saneamento. A cada afastamento perdem-se 17 horas de trabalho.
  • A probabilidade de uma pessoa com acesso a rede de esgoto faltar as suas atividades normais por diarreia é 19,2% menor que uma pessoa que não tem acesso à rede.
  • Considerando o valor médio da hora de trabalho no País de R$ 5,70 e apenas os afastamentos provocados apenas pela falta de saneamento básico, os custos chegam a R$ 238 milhões por ano em horas-pagas e não trabalhadas.
  • De acordo com o DATASUS, em 2009, dos 462 mil pacientes internados por infecções gastrointestinais, 2.101 faleceram no hospital.
  • Cada internação custa, em média R$ 350,00. Com o acesso universal ao saneamento, haveria uma redução de 25% no número de internações e de 65% na mortalidade, ou seja, 1.277 vidas seriam salvas.

Fonte: Pesquisa Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro – Instituto Trata Brasil/FGV, 2010. + Informações

  • A diferença de aproveitamento escolar entre crianças que têm e não têm acesso ao saneamento básico é de 18%;
  • 11% das faltas do trabalhador estão relacionadas a problemas causados por esse mesmo problema;
  • Apesar do relevante aumento de arrecadação e renda resultantes de maior fluxo de pessoas em 20 destinos turísticos indicados pela Embratur, essas localidades acusam ainda um subinvestimento das necessidades básicas;
  • Cada 1 milhão investido em obas de esgoto sanitário gera 30 empregos diretos e 20 indiretos, além dos permanentes quando o sistema entra em operação. Com o investimento de R$ 11 bilhões por ano reivindicado pelo setor de saneamento, calcula-se que sejam gerados 550 mil novos empregos no mesmo período;
  • Se os investimentos em saneamento continuarem no mesmo ritmo, apenas em 2122 todos os brasileiros teriam acesso a esse serviço básico.
  • As 81 maiores cidades do país, com mais de 300 mil habitantes, despejam, diariamente, 5,9 bilhões de litros de esgoto sem tratamento algum, contaminando solos, rios, mananciais e praias do país, com impactos diretos a saúde da população.

Fonte: Pesquisa Saneamento, Educação, Trabalho e Turismo – Instituto Trata Brasil/FGV, 2008. + Informações

Ganhos ao cidadão e ao país:

  • Ao ter acesso à rede de esgoto, um trabalhador aumenta a sua produtividade em 13,3%, permitindo assim o crescimento de sua renda na mesma proporção.
  • Com a universalização do acesso a rede de esgoto, a estimativa é que a massa de salários, que hoje gira em torno de R$ 1,1 trilhão, se eleve em 3,8%, provocando um aumento na renda de R$ 41,5 bilhões por ano.
  • A universalização do acesso a rede de esgoto pode ainda proporcionar uma valorização média de até 18% no valor dos imóveis.
  • A valorização dos imóveis pode alcançar R$ 74 bilhões, valor 49% maior que o custo das obras de saneamento avaliado em R$ 49,8 bilhões (considerando apenas novas ligações).
  • Em longo prazo, o acesso à rede de esgoto implicaria um aumento na arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) na mesma proporção do valor médio dos imóveis, um ganho estimado de R$ 385 milhões ao ano. Já no Imposto Sobre Transferência de Bens de Imóveis (ITBI) o crescimento esperado é superior a R$ 80 milhões por ano.

Fonte: Pesquisa Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro – Instituto Trata Brasil/FGV, 2010. + Informações

O Brasileiro conhece o tema ‘Saneamento Básico’ e a responsabilidade do Poder Público quanto a estes serviços?

  • Com o objetivo de verificar o nível de conhecimento do brasileiro sobre os serviços de saneamento básico, mais especificamente sobre o acesso à água potável, coleta e tratamento dos esgotos, o Instituto Trata Brasil realizou junto com o IBOPE uma pesquisa de opinião. Realizada com 1008 pessoas em 26 grandes municípios – com população acima de 300 mil habitantes-, o estudo revelou que os brasileiros estão mais críticos e bem informados sobre o assunto. Vejam alguns resultados: 
  • 81% dos entrevistados souberam relacionar saneamento com os 4 serviços da área (água, esgotos, resíduos sólidos e drenagem)
  • Quase metade dos entrevistados (47%) afirmaram haver esgoto ou córrego correndo a céu aberto próximo da residência.
  • 31% citaram o saneamento (Esgoto + Limpeza Pública + Coleta de Lixo + Abastecimento de água) como a área mais problemática, ficando atrás somente de saúde (61%), segurança (46%) e drogas (40%).
  • Metade dos entrevistados disse que se pudesse não pagaria para ter seu domicílio ligado à rede coletora de esgotos. Outros resultados explicam: Com relação à qualidade dos serviços, 58% afirmaram que o valor pago pela água / esgoto é caro em relação à qualidade do serviço prestado.
  • Sobre as melhorias nos serviços de saneamento no bairro onde moram, 41% afirmaram que houve melhora, 44% que permaneceram iguais e 11% que pioraram.
  • 75% das pessoas afirmaram que, apesar dos problemas, não cobram melhorias nos serviços. 59% dos cidadãos afirmaram que mesmo quando foram feitas reclamações à Prefeitura ou empresa de água e esgotos reivindicando melhorias, nenhuma medida foi tomada.
  • A maioria dos entrevistados (68%) sabe que o Prefeito é o principal responsável pelos serviços da área de saneamento básico. No que se refere à fiscalização, a maior parte dos entrevistados (55%) diz caber também à Prefeitura e 18% ao governo do Estado. A Agência Reguladora, órgão realmente responsável, foi citada por apenas 1% dos entrevistados. 13% das pessoas não sabem.

Fonte: Trata Brasil

Florestas contribuem anualmente com 468 bilhões de dólares para economia global, diz FAO

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), os produtos florestais contribuem com cerca de 468 bilhões de dólares por ano para a economia global. O registro foi apresentado na segunda-feira (8) durante a abertura da décima sessão do Fórum das Nações Unidas sobre Florestas (UNFF10).

Segundo a ONU, as florestas empregam atualmente 60 milhões de pessoas no setor formal e reduzem a vulnerabilidade das famílias, aumentando sua capacidade de subsistência e de resistir a eventos climáticos.

O presidente do Fórum, Mario Ruales Carranza, do Equador, disse que a comunidade global tem reconhecido amplamente as funções sociais, culturais e ambientais das florestas, mas que o valor desses ecossistemas para a economia ainda não é reconhecido como deveria.

“O que é menos reconhecido, mas igualmente importante, é que as exportações do setor madeireiro foram avaliadas em 246 bilhões de dólares em 2011. Este é apenas um vislumbre do verdadeiro valor das florestas em termos das grandes contribuições financeiras e não financeiras desses ecossistemas para as economias locais, nacionais e globais”, disse Carranza aos representantes no fórum.

Também em sua abertura, o fórum pediu pela ação em todos os níveis para promoção da saúde das florestas, que cobrem quase um terço do mundo e fornecem uma variedade incalculável de benefícios sociais, econômicos e ambientais.

1,6 bilhão de pessoas dependem das florestas para subsistência

Cerca de 1,6 bilhão de pessoas — incluindo mais de 2 mil culturas indígenas — dependem das florestas para sua subsistência. Tais ecossistemas são também a fonte de três quartos da água doce, ajudam a regular o impacto das tempestades e inundações e armazenam carbono da atmosfera.

Além disso, mais de 3 bilhões de pessoas dependem da lenha das florestas para cozinhar e se aquecer.

UNFF10 pretende catalisar as ações para reduzir o desmatamento, melhorar os meios de subsistência e as economias de pessoas que tiram seu sustento das florestas, aumentar o número de florestas sob proteção e aumentar a assistência aos países em desenvolvimento para melhorar a gestão desses ecossistemas. O evento segue até o dia 19 de abril.

Fonte: ONU no Brasil

Onze estados concentram 74% dos casos notificados de dengue no país

Balanço divulgado em 10 de abril, pelo Ministério da Saúde revela que 11 estados brasileiros concentram 74,5% dos casos de dengue notificados nos primeiros três meses deste ano: 532.107 de um total de 714.226 casos considerados suspeitos.

De 1º de janeiro a 30 de março (nas 13 primeiras semanas do ano), Rondônia, o Acre, o Amazonas, o Tocantins, Minas Gerais, o Espírito Santo, o Rio de Janeiro, o Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás registraram índices que vão de 304,9 a 3.105 casos da doença por 100 mil habitantes.

O governo federal trabalha com três níveis de incidência de dengue: baixa (até 100 casos por 100 mil habitantes), média (de 101 a 300 casos) e alta (acima de 300). A média nacional é de 368.2 casos por 100 mil habitantes.

No ano passado, de janeiro a março, foram registradas 190.294 notificações. Em 2011, os casos notificados foram 344.715 e, em 2010, 501.806.

A pasta ressaltou que, embora o país contabilize aumento nos casos suspeitos, foi registrada uma redução de 5% dos casos graves em relação ao mesmo período de 2012. No ano passado, ocorreram 1.488 casos graves e, neste ano, foram confirmados 1.417. Já em relação ao mesmo período de 2011 (5.361), houve redução de 74% e, em comparação com 2010 (7.804), de 82%.

Em relação às mortes, foram confirmadas 132 entre 1º de janeiro a 30 de março deste ano. Em 2012, foram 117 óbitos; em 2011, 236 ; e, em 2010, 306.

UF

Até a 13ª semana do ano

Incidência (por 100 mil habitantes)

2012

2013

2012

2013

Norte

20.635

42.605

126,2

260,6

Rondônia

1.040

8.571

65,4

539,1

Acre

1.097

5.148

144,6

678,5

Amazonas

2.583

10.950

71,9

304,9

Roraima

520

421

110,8

89,7

Pará

9.143

7.357

116,9

94,1

Amapá

127

500

18,2

71,6

Tocantins

6.125

9.658

432

681,2

Nordeste

67.622

47.255

125,4

87,7

Maranhão

2.641

1.220

39,3

18,2

Pia

2.792

1.302

88,3

41,2

Ceará

9.415

7.034

109,4

81,7

Rio Grande do Norte

7.095

2.106

219,8

65,2

Paraíba

1.087

2.286

28,5

59,9

Pernambuco

17.451

1.641

195,4

18,4

Alagoas

6.689

1.375

211,3

43,4

Sergipe

1.824

392

86,4

18,6

Bahia

18.628

29.899

131,4

210,9

Sudeste

78.906

376.999

96,7

462,2

Minas Gerais

8.698

152.230

43,8

766,7

Espírito Santo

2.790

33.501

78,0

936,3

Rio de Janeiro

56.426

69.258

347,6

426,7

São Paulo

10.992

122.010

26,2

291,2

Sul

1.622

56.866

5,8

205,1

Paraná

1.486

55.353

14

523,3

Santa Catarina

51

364

0,8

5,7

Rio Grande do Sul

85

1.149

0,8

10,7

Centro­-Oeste

21.509

190.501

149.1

1.320,7

Mato Grosso do Sul

2.009

77.782

80,2

3.105

Mato Grosso

11.225

25.525

360,3

819,3

Goiás

7.738

84.131

125,7

1.366,9

DistritoFederal

537

3.063

20,3

115,6

Total

190.294

714.226

98,1

368,2

Edição: Juliana Andrade

Fonte: Empresa  Brasil de Comunicação ( EBC )

ALIMENTOS QUE DÃO ENERGIA PARA O CARNAVAL

A poucos dias da grande festa, o país começa a entrar no clima e o Carnaval invade as ruas de todo o Brasil. Mas, o que você está fazendo para resistir aos dias de folia? Alguns cuidados básicos com alimentação e hidratação são fundamentais para manter a boa saúde e dar bastante disposição nos dias de festa.

O primeiro passo é manter o corpo hidratado. Muito líquido é perdido com o calor, com atividades físicas (dança e caminhadas) e consumo de bebidas alcoólicas, que têm propriedades diuréticas. “O álcool deve ser consumido com moderação, intercalando com água gelada e nunca com o estômago vazio para evitar a hipoglicemia (diminuição do açúcar no sangue que causa tontura, visão turva e mal-estar)”, explica a nutricionista do HCor (SP), Camila Gracia.

Além disso, o corpo pode ser hidratado pelo consumo de frutas ricas em água, como melão, melancia, laranja, limão e caju. As frutas hidratam e também representam uma fonte de energia rápida, proveniente da frutose (açúcar da fruta). Um erro comum no Carnaval é pular refeições ou substituí-las por petiscos gordurosos, como frituras.

“Nos dias de carnaval os foliões tem um gasto energético elevado, por isso é importante não deixar de repor essa energia consumindo em todas as refeições alimentos ricos em carboidratos como arroz, macarrão, batata, pão, cereais entre outros, de preferência integrais, pois o carboidrato vai fornecer a energia para curtir todos os dias, e as fibras vão dar saciedade”, recomenda a nutricionista.

Alimentos de ambulantes: Durante os quatro dias de folia é muito importante ter cuidado com os alimentos vendidos na rua, pois estes podem estar em temperaturas inadequadas para sua conservação. “Prefira um sanduíche com pão integral e recheios leves, como peito de peru, frango, atum, queijo branco, ricota ou queijo cottage. Inclua verduras e legumes (alface, rúcula, cenoura e beterraba ralada, tomate etc.) e complete com um suco de fruta natural”, indica a nutricionista.

Cuidado com a hidratação: Quando a atividade física é intensa são eliminados líquidos e sais minerais como sódio, potássio, magnésio e cloro. Neste caso, pode-se consumir bebidas isotônicas que repõem de forma rápida os minerais e os líquidos no organismo. “É muito importante cuidar do corpo de maneira geral antes de cair na folia. Por isso, hidrate-se de forma adequada e alimente-se bem para garantir um ótimo carnaval”, finaliza.

Dicas importantes para quem pretende cair na folia neste Carnaval:

Faça pelo menos 3 refeições principais durante o dia – café da manhã, almoço e jantar.

Evite alimentos gordurosos, frituras, salgadinhos. Prefira as carnes brancas e magras, grelhadas, assadas ou cozidas, que contêm menos gordura e são mais fáceis de serem digeridas;

Consuma frutas, verduras e legumes, para que você esteja em dia com a ingestão de vitaminas e sais minerais;
Sobremesas refrescantes são ótimas opções. Prefira sempre frutas, gelatinas, sorvete de frutas ou compotas geladas;

Beba de 2 a 3 litros de água diariamente, consuma também sucos de fruta, água de coco e isôtonicos, antes, durante e depois da folia.

Bebida – Quantidade Calorias – Benefícios

Água – de 2 a 3 litros – 0 kcal – Essencial para a manutenção corporal, estimula o funcionamento renal, auxilia no processo de digestão e contribui para o bom funcionamento do intestino.

Água de Coco –  1 copo (200ml) – 36 kcal – Repõe líquidos e sais minerais.

Sucos de frutas (natural) – 1 copo (200ml)
suco de laranja – 90 kcal (este valor pode variar de acordo com a fruta) – Rico em vitaminas e minerais.

Chá sem açúcar – 1 copo (200ml) – 0 kcal – Promove hidratação e pode ter propriedades adicionais, dependendo do chá.

Isotônicos – 1 copo (200ml) – 48 kcal (este valor poderá ser modificado de acordo com o sabor) – Repõem líquidos, vitaminas e sais minerais.

Fonte: Revista Suadieta

Pnuma e FAO lançam campanha para reduzir desperdício de alimentos no mundo

Brasília – A cada ano, 1,3 bilhão de toneladas de alimento são perdidas ou desperdiçadas no mundo. Diante da expectativa de alguns especialistas, que acreditam que essas perdas podem ser revertidas com mudanças de padrões de produção e consumo, representantes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) lançaram neste dia 22 de janeiro, em Genebra, uma campanha intitulada “Pensar, Comer, Preservar” para tentar estimular novas ações em todo o planeta.

Segundo o sub-secretário-geral e diretor executivo do Pnuma, Achim Steiner, a proposta é revelar a situação atual e apresentar modelos que foram adotados com sucesso para minimizar o desperdício. Steiner acredita que essas informações podem estimular um novo debate no mundo e uma reflexão sobre o que deve ser feito para reverter o cenário.

O representante do Pnuma lembrou as projeções que indicam que a população mundial deve passar de 7 bilhões de pessoas para 9 bilhões até 2050, o que significa um crescimento da demanda por alimentos. “Não faz sentido, economicamente, ambientalmente e eticamente, desperdiçar alimentos”, disse, destacando o impacto do desperdício e da pressão pela maior produção de alimentos sobre o meio ambiente.

“São desperdiçados também recursos como água, terras cultiváveis, insumos agrícolas e tempo de trabalho, sem contar a geração de gases estufa pela comida em decomposição e pelo transporte dos alimentos. Para termos uma vida verdadeiramente sustentável, precisamos transformar a maneira como produzimos nossos alimentos”, acrescentou Steiner.

De acordo com dados divulgados por representantes da FAO, 20% de todas as terras do mundo já são cultivadas pela agricultura, que também responde pelo consumo de 70% da água doce do mundo. A organização também destaca que quase metade da comida descartada nas regiões industrializadas ainda poderia ser consumida. O volume de desperdício das nações mais ricas soma quase 300 toneladas por ano, quantidade que, segundo a FAO, é equivalente à toda a produção de alimentos da África Subsaariana e suficiente para alimentar 870 milhões de pessoas.

Diretora do departamento de Infraestrutura Rural e Agroindústrias da FAO, Eugenia Serova, defendeu uma profunda mudança nas formas de consumo e produção de alimentos. Ela lembrou que, apesar de os países desenvolverem diferentes padrões agrícolas, “todos desperdiçam comida, em maior ou menor volume”. Dados da FAO revelam que um terço dos alimentos produzidos no mundo é perdido durante os processos de produção e venda, o equivalente a US$ 1 trilhão.

O movimento lançado hoje pelos órgãos das Nações Unidas é resultado de debate que ganhou força durante a Rio +20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorreu em junho do ano passado, no Rio de Janeiro. Durante o encontro, os chefes de Estado que participaram das negociações concordaram em adotar iniciativas para mudar os padrões de consumo e produção em seus países.

A campanha reúne em um portal da internet informações em mais de quatro idiomas, incluindo o português, sobre ações organizadas em todo o mundo. O site destaca dicas para os consumidores sobre o que fazer para reduzir as perdas, como elaborar listas e comprar vegetais que, mesmo não atendendo o padrão dos mercados, estão plenamente adequados para o consumo. As orientações também são voltadas para comerciantes que podem medir melhor o desperdício e evitar algumas perdas.

Artigo enviado por Agência Brasil

Estados e Municípios são obrigados a informar gastos

Todos os gestores, incluindo o governo federal, devem divulgar as despesas com ações e serviços públicos na área de saúde.

O Ministério da Saúde amplia as ferramentas de controle e transparência para permitir que o cidadão acompanhe a aplicação de recursos na área da saúde. A portaria 53 foi publicado no dia 17 de janeiro, no Diário Oficial da União determina que Estados, Distrito Federal e Municípios devam publicar os gastos com saúde no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS). Desta forma, o cidadão poderá verificar se o seu estado ou seu município está cumprindo a aplicação mínima de recursos na saúde.

De acordo com a Emenda Constitucional 29, a União deve aplicar na saúde o valor empenhado (comprometido em orçamento com projetos e programas) no ano anterior mais a variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB). Já os estados e o Distrito Federal precisam investir 12% de sua receita, enquanto os municípios devem aplicar o mínimo de 15%.

Os gestores públicos das três esferas de governo (municipal, estadual e federal) devem declarar no sistema as receitas totais e as despesas com ações e serviços públicos de saúde.

O sistema faz o cálculo automático dos recursos públicos mínimos aplicados em ações e serviços de saúde, facilitando o monitoramento do Ministério da Saúde e órgãos de controle. A medida deve ainda incentivar a transparência, uma vez que o SIOPS é um sistema aberto à população.

Hoje, o SIOPS já existe e funciona nesses moldes, mas os gestores não são obrigados a publicar suas receitas e despesas. A partir de agora, o gestor que não alimentar o sistema pode ter condicionamento das transferências constitucionais – como repasses do Fundo de Participação dos Municípios e Fundo de Participação dos Estados – e suspensão das transferências voluntárias dos recursos da União – como celebração de convênios e contratos de repasses.

A partir das novas atribuições, o SIOPS precisará passar por um processo de remodelagem e adaptação. A portaria também estabelece orientações para os gestores públicos quanto à declaração e homologação dos dados indicados no sistema, inclusive sobre os prazos para a efetivação dos registros.

O diretor do Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento do Ministério da Saúde, Adail Rollo, destaca que a alimentação do sistema, bem como os dados ali registrados, é de responsabilidade dos gestores dos entes federativos declarantes: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. “É um dever informar as despesas com saúde. Além do respeito aos princípios constitucionais, como os da publicidade e moralidade, os dados consolidados do SUS possibilitam avaliar o financiamento atual do Sistema Único de Saúde e discutir necessidade de aportes adicionais para o seu financiamento”, relatou.

Ainda segundo Adail Rollo, a medida traz uma forma de controle social, em razão do fácil acesso aos dados informados pelos estados e municípios, por parte de toda e qualquer pessoa que possa ter acesso à internet. E, ainda, aumenta a visibilidade da gestão pública em saúde.

Os dados informados são organizados e disponibilizados na Internet, no endereço http://siops.datasus.gov.br, sob a forma de diversos tipos de consultas e relatórios. Um dos indicadores gerados é o do percentual de recursos próprios aplicados em ações e serviços públicos de saúde, que demonstra a situação relativa à aplicação do valor mínimo no SUS.

HISTÓRICO– A portaria publicada no DOU faz parte de uma construção. Primeiro, veio a Lei Complementar 141, de 13 de janeiro de 2012, e elegeu o SIOPS como o sistema de registro eletrônico centralizado das informações de saúde das três esferas de governo, garantindo o acesso público às informações. A LC 141 regulamentou a EC 29/2000.

Em seguida, foi publicado o decreto 7.827, de 16 de outubro de 2012, que regulamentou os procedimentos de condicionamento e restabelecimento de transferências constitucionais, bem como de suspensão e restabelecimento das transferências voluntárias da União, nos casos de descumprimento da aplicação dos recursos mínimos em ações e serviços públicos em saúde. Este decreto, mais uma vez, reforçou o SIOPS como o sistema informatizado, de acesso público, a ser utilizado pelos gestores públicos para declaração de suas despesas com saúde para efeito de cálculo e comprovação da aplicação dos percentuais mínimos investidos em saúde.

Confira a portaria do SIOPS

Artigo enviado por Agência Saúde- Ascom/MS

Economia Solidária terá reforço de R$ 30,2 milhões

Recursos serão destinados a projetos de redes de apoio e de assessoramento técnico no âmbito do Plano Brasil sem Miséria.

A Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), concluiu o processo de seleção das redes de cooperação formadas por empreendimentos econômicos solidários iniciado em outubro. Das 41 entidades que apresentaram propostas, 32 foram selecionadas, incluindo, pela primeira vez, projetos que beneficiam jovens trabalhadores. Os recursos totais, que chegam a R$ 30,2 milhões, serão aplicados até 2015. O foco é a integração dos empreendimentos da Economia Solidária em todo o país.

“O objetivo é fomentar, no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria, atividades produtivas, de prestação de serviços, comercialização e de consumo solidário entre trabalhadores, produtores autônomos e familiares com vistas à promoção do desenvolvimento territorial sustentável e à superação da pobreza extrema”, explica o diretor do Departamento de Fomento à Economia Solidária da Senaes, Manoel Vital de Carvalho Filho.

A meta da Senaes é assinar, até 28 de dezembro, convênios para o repasse dos recursos aos projetos de 12 entidades. Desse total, nove são voltadas para o desenvolvimento e assessoramento técnico às redes de cooperação solidária. As outras três entidades desenvolvem atividades de apoio a empreendimentos juvenis, com iniciativas voltadas para a organização de arranjos produtivos, comercialização e assessoria a projetos realizados por jovens trabalhadores.

Suporte – Um dos principais propósitos das redes de cooperação é dar o suporte necessário à integração entre os empreendimentos da Economia Solidária, assegurando a eles viabilidade operacional. “A existência de um mercado solidário pressupõe a consolidação de uma escala de oferta de produtos e serviços com periodicidade e diversidade. Se um empreendimento permanecer isolado, ele fatalmente enfrentará dificuldades que poderão comprometer sua sobrevivência”, explica Vital.

A implantação das redes de apoio e de assessoramento à Economia Solidária envolve o fomento às cadeias produtivas e arranjos econômicos territoriais e setoriais. Estão também entre os objetivos o fomento à integração e encadeamento dos diferentes espaços organizativos – produção familiar, associativismo comunitário, centrais de cooperação territorial ou setorial – e o subsídio a processos locais de desenvolvimento de empreendimentos solidários e sustentáveis.

Alternativa inovadora – A economia solidária vem se apresentando como uma alternativa inovadora de geração de trabalho e renda e uma resposta favorável às demandas de inclusão social no país. Ela compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas de autogestão e redes de cooperação – que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças, trocas, comércio justo e consumo solidário.

Desde sua criação, em 2003, a Senaes vem elaborando mecanismos de formação, fomento e educação para o fortalecimento da economia solidária no Brasil. Além da divulgação e da promoção de ações nessa direção, desde 2007 a secretaria tem realizado chamadas públicas a fim de apoiar os empreendimentos econômicos alternativos.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Ministério do Trabalho e Renda

Pesquisa mostra que crianças expõem vida pessoal nas redes sociais

Brasília- Sexta-feira, fim da tarde. Crianças e adolescentes se divertem embaixo do bloco em um condomínio fechado de classe média alta da capital federal. É o anúncio da chegada do fim de semana. Entre as velhas brincadeiras, futebol e polícia e ladrão são algumas das preferidas. Mas, além de se divertirem como na época dos pais, a turma entre 9 e 13 anos tem outra mania: as redes sociais.

“Pelo menos, uma vez por dia, acesso [o Facebook] para conversar com meus amigos, jogar e compartilhar links com imagens de quadrinhos ou gravuras engraçadas”, diz Guilherme Lima, de 11 anos.

A professora Fabíola Neves, mãe dele, diz que está sempre de olho no que o filho faz na rede. “Com o consentimento dele, tenho as senhas de conta de e-mail e redes socais e sempre vejo com quem ele conversa e que tipo de conteúdo acessa”, conta. Porém, admite que não é possível monitorá-lo por 24 horas. “Não sei que conteúdos ele acessa quando não está em casa [na escola ou na casa de amigos], mas acredito que sejam sempre os mesmos. Se ele já tivesse visto algo inadequado ou tivesse em contato com estranhos, eu saberia pelo comportamento”, garante.

As meninas da mesma faixa etária adoram combinar os encontros pelas redes sociais. Nas rodinhas, equipadas com seus smartphones e ipods, elas postam mensagens nas redes em que contam o local onde estão e o que estão fazendo, o famoso check-in, assim como fotos pessoais, de celebridades ou de roupas e esmaltes em alta no mundo da moda. “Gosto de compartilhar e curtir o que minhas amigas postam e de saber o que elas estão fazendo”, diz Luísa Neves, de 13 anos.

A atividade online intensa das crianças e dos adolescentes preocupa os especialistas. “Você acaba deixando o que a gente chama de um rastro digital muito preciso ao informar com muito detalhe o seu cotidiano. Isso registrado na internet pode ser acessado por pessoas mal intencionadas”, alerta o psicólogo e diretor de prevenção da organização não governamnetal SaferNet Brasil, Rodrigo Nejm.

A pesquisa TIC Kids Online Brasil 2012, divulgada no mês passado pelo Comitê Gestor da Internet no país, mostra a exposição dos pequenos no mundo virtual. Os indicadores revelam que, no país, 70% das crianças e dos adolescentes entrevistados têm perfil próprio nas redes sociais. Entre os menores de 13 anos, 42% dos entrevistados (na faixa de 9 e 10 anos) e 71% (de 11 e 12 anos) já fazem uso delas. A idade mínima exigida para ter um perfil na internet é 13 anos. Porém, grande parte altera a idade para ficar conectado.

A pesquisa, que entre abril e julho deste ano ouviu 1.580 crianças e adolescentes e o mesmo número de pais em todas as regiões brasileiras, também constatou que a maioria desses jovens coloca em seu perfil foto que mostra claramente o rosto (86%), expõe o sobrenome (69%) e pode navegar nas redes sociais quando quiser, sem acompanhamento dos pais (63%).

Um indicador que chama a atenção é que 53% dos pais afirmaram não usar a internet. No entanto, 71% acharam que as crianças usam a rede com segurança. Porém, a pesquisa mostra que entre crianças de 9 e 10 anos, 6% já tiveram contato na internet com alguém que não conhecia pessoalmente, entre 11 e 16 anos, o percentual sobe para 26%.

“Isso é muito sério porque esses mesmos pais que estão dizendo que é pouco provável que seus filhos tenham algum tipo de situação de perigo na internet, não conhecem exatamente que situações de vulnerabilidade seus filhos podem passar nesse ambiente. Há uma certa sensação de segurança dos pais que não obrigatoriamente se confirma na experiência concreta dos seus filhos que, às vezes, tem experimentado alguns conteúdos que podem trazer algum tipo de dano”, acrescenta Rodrigo Nejm.

Na avaliação do psicólogo, a criança e o adolescente podem ter contato com conteúdo violento, pessoas estranhas e eventualmente até com criminosos. Apesar disso, ele destaca que mais importante é preparar esse público para lidar com situações de risco, que existem sempre, dentro e fora do ambiente virtual . “Quando a gente fala de conhecer novas pessoas, a gente tem que tomar cuidado para não fazer um pânico moral. É preciso olhar esses dados com cuidado, chamar a atenção para os perigos, mas também não é o caso de entrar em pânico e achar que a internet é super perigosa. Isso pode ser muito legal para questões de socialização”, explica.

A proteção dos pequenos é uma das atribuições da Polícia Federal (PF), mas não em todos os casos. “Para a PF investigar precisa haver a publicação ou a disponibilização de arquivos envolvendo pornografia infantil na internet, pois desse modo essa prática tem caráter transnacional. A rigor, quando o caso se restringe ao armazenamento desse tipo de material e ao abuso de crianças, quem assume é a Polícia Civil”, explica o delegado da PF Júlio César Fernandes, responsável pelo grupo especial de combate aos crimes de ódio e pornografia infantil na internet. O grupo, criado em 2003, recebe e analisa as denúncias. As investigações são feitas pelas delegacias de defesa institucional nas superintendências ou pelas delegacias descentralizadas.

Em entrevista à Agência Brasil, o delegado disse ainda que o perfil dos aliciadores é variado, sem faixa etária definida, mas a maioria é homem e solteiro. As principais investigações envolvendo pornografia infantil estão na região centro-sul do Brasil. “Ainda não sabemos se isso ocorre porque há um maior volume de casos ou porque lá as unidades estão mais especializadas. As unidades que têm mais volume também têm os responsáveis que estão há mais tempo à frente dessa área temática. Os trabalhos mais emblemáticos foram desenvolvidos pelas delegacias de defesa institucional do Paraná e do Rio Grande do Sul”, destaca.

Fonte: Empresa Brasil de Comunicação – EBC

Caixa suspende financiamentos à construtora incluída na lista do trabalho escravo

Brasília – A Caixa Econômica Federal suspendeu a concessão de novos financiamentos à MRV Engenharia. A decisão foi tomada depois que o Ministério do Trabalho e Emprego incluiu a construtora na lista de empregadores que mantêm relação trabalhista em condições análogas ao trabalho escravo.

A Caixa informou que os contratos já firmados serão mantidos. “Os empreendimentos já contratados terão seu curso normal, tanto no que diz respeito à liberação das parcelas, quanto ao financiamento para os adquirentes das unidades habitacionais”, diz nota da instituição.

Em comunicado ao mercado, a MRV disse que a inclusão no cadastro do ministério decorre de fiscalização feita em 2011, em que foram identificadas supostas irregularidades promovidas por uma empresa terceirizada. De acordo com a construtora, a empresa terceirizada não trabalha mais para a companhia desde 2011.

A MRV acrescentou que está tomando todas as medidas e ações para retirar o nome do cadastro e prestar os esclarecimentos necessários aos órgãos competentes e ao mercado.

A inclusão no cadastro do ministério é resultado de operação de fiscalização em obra do Edifício Cosmopolitan, em Curitiba, em 2011. Não foi a primeira vez que a construtora entra na lista. No ano passado, também houve inclusão, mas uma liminar garantiu a retirada do registro. A MRV é uma das principais parceiras da Caixa no Programa Minha Casa, Minha Vida.

Fonte: Empresa Brasileira de Comunicação – EBC

Estévia uma planta com alto valor medicinal

Stévia: é uma planta medicinal diurética, hipotensiva, anti-diabética, altera o metabolismo dos carboidratos no organismo, ajuda no tratamento de depressão e é apresentada quase sempre em forma de infusão ou adoçantes.


A stévia é uma das plantas conhecidas por sua extrema capacidade adoçante, combinada a características como não apresentar calorias, toxicidade ou ingredientes artificiais. Atualmente é um dos adoçantes mais conhecidos principalmente por adoçar sem causar diabetes, alterar os níveis de açúcar no sangue ou causar cáries. Em infusão, apresenta ação diurética muito eficaz. É utilizada na culinária como adoçante, uma vez que libera esse sabor quando aquecida.

Rica em terpenos e flavonoides, contém b-amirina acetato, anetol, apigenina-4-O-b-D-glucosídeo, austrolinulina e seus derivados 6 e 7 acetilados. O óleo essencial contém ácido benzílico, a- bergamoteno, bisaboleno, borneol, b-bouboneno, a e g-cardineno, calacoreno, clameneno, centaureidina, carvacrol, cosmosiina, dulcosídeo A e B, daucosterol, edulcorantes steviosídeos (esteviosídeo, dulcosídeo, esteviobiosídeo), rebaudiosina, dulcosina, steviolbiosina, quercetina glicosídeos, esterbinas A, B, C, D, E, F, G, H; rebaudiosídeos A, B, C, D, E e outros terpenos flavonoides, além de minerais como Alumínio, Cálcio, Cromo, Cobalto, Flúor, Ferro, Magnésio, Manganês, Fósforo, Potássio, Selênio, Sódio, Estanho, Zinco.

Partes Utilizadas

Folhas e hastes secas.

Efeitos da stévia
Adoçante, antidiabética, cardiotônica, contraceptiva, diurética, previne cáries dentárias, antibacteriana, antifúngica, edulcorante, estimulante das funções cerebrais, digestiva, cardiotônico, hipoglicêmica, reforça as defesas do sistema imune.

Indicações

Uso Interno

Hipertensão, diabetes, azia,cardiotônico, depressão, alteração do metabolismo dos carboidratos (diabetes ou hipoglicemia), fadiga, obesidade (controle de apetite), reduz a necessidade de tabaco e álcool, perturbações digestivas, e infecções.

Uso Externo

Candidíase, sangramento e inflamações na gengiva, dor de dente, cáries e tártaro.

Quando adicionado ao xampu ajuda a tratar caspa, queda de cabelo e cabelos baços e sem brilho.

Efeitos Secundários

Pode vir a causar aceleração dos batimentos cardíacos e alergias.
Se ingerida em excesso, pode causar: hipotensão arterial.

Interações

Em grande quantidade, o consumo de stévia pode acentuar os tratamentos antidiabéticos e contra a hipertensão.

Preparações à base da stévia

Chás (infusão/extrato fluído), adoçantes (pó ou líquido), cápsulas em pó, tinturas, gomas de mascar, enxaguatório bucal.

Onde cresce

Originária do Paraguai, a stévia é cultivada na África do Sul, Madagascar, China, Japão e vários outros países, inclusive no Brasil, onde os índios utilizam a stévia há centenas de anos. O estado do Paraná, na região de Maringá, é o maior produtor brasileiro.

Fonte: Site Criasaúde

 

 

 

 

 

 

 

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